Por King Edward Lutamos

" Toda Rebeldia Anarquista provem da Rebeldia do REI contra a Autoridade Ilegitima que deu um Golpe de Representação na Monarquia ".

" Nenhum Anarquista por tal motivo aceita ou se submete a uma Autoridade Ilegitima que queira o Governar ".

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Anarquismo e Castigo

Anarquismo e Castigo

"Os Outros sempre viram"

Os Bestiais

Eu choro muito, pois fui castigado por ele.
Era eu um filho da mãe Lua, vivendo do imaginário.
Fui castigado por não saber ressuscitar os mortos.
Mais não só por isto, e sim telos ofertado a Deusa terra.
Ele me castigou transformou meus olhos negros de Lua.
Assim meus olhos passaram a ser castanhos da terra.
Eu vi muitos do meu clã se tornarem rebeldes por isto.
Vi surgir Cemitérios, Catedrais, Igrejas e Capelas.
Uma raça mórbida, branca e morta nasceu no mundo.
E eu me tornei um "Senhor de Espíritos" Egípcios.
Porem assisti ele castigar outros e isto me apaziguou.
Mais a historia não acabaria ai; "os outros chegaram".

Os Luciferianos

Não era mais eu o único filho dele castigado no Mundo.
Logo chegou a terra a Rebelde Luci com suas verdades.
Luci foi transformada por ele em uma grande fera.
Por sua rebeldia conspiratoria e raivosa contra ele.
Ela trouxe com ela, exércitos de verdades decaídas.
Cada uma das suas verdades era um soldado fiel a ela.
Ela tinha o Don da magia e dos encantamentos mágicos.
Mudava de forma e se transformava no que desejaste.
Ela era a mais linda e sedutora entre todas as mulheres.
Transformava também os seus fieis soldados em tudo. 
Trazia tecnologias, ganhando as pessoas pela cobiça.
Mais ela não foi a única a ser castigada e chegar aqui.

Os Satânicos

Logo chegaram os Bispos Negros, "Santos Decaídos" .
O nome de Santo passou a ser chamado de "Satan".
Estes ganhavam, compravam e negociavam almas.
Todos eles tinham na cara uma imensa barba negra.
Estes vestiam preto e professavam publicamento ideias.
Davam presentes, ensinavam, davam ideias e lucravam.
Ser bonzinho, se vestir bem, falar bem era sua trama.
Assim lucravam com as almas que ganhavam sem pagar.
O Castigo deles foram ser transformados em criaturas.
Durante a noite eram Lobos e durante o dia homens.
Todos deles eram ao mesmo tempo homens e criaturas.
Foram castigados por ele por praticar o "bem e o mau".

Os Diabólicos

Porem logo chegou entre nos os "filhos dos insultos".
Estes foram transformados em criaturas exóticas.
Tinham chifres, caldas, escamas e uma boca de cão.
Eram uma miscigenção de raças nunca vista antes aqui.
E o seu castigo foi ter proferido ofensas contra ele.
Estes eram os mais pobres entre os todos castigados.
Eles necessitavam "Capitalizar" de alguma forma.
Seja com palavras, roubando, matando ou trabalhando.
Eram muito criativos e aceitavam até fazer de tudo. 
Suas palavras estavam cheias de insultos e palavrões.
Por onde eles passavam criavam muitos Prostíbulos.
Os Partidos e os Sindicatos foram criados por eles.

sábado, 28 de junho de 2014

Libertários e os ensinamentos Sociais Católicos


Libertários e os ensinamentos Sociais Católicos

Imagem: Cardeais "Vermelhos e Negros"


Líderes da Igreja Católica, desde o cardeal Maradiaga até o próprio Papa Francisco, estamparam as manchetes ao longo do ano por criticarem supostas economias de livre mercado. De acordo com eles, trata-se de uma forma de idolatria que explora e exclui os pobres. A doutrina social católica enfatiza o compartilhamento e a ajuda aos menos afortunados e, por isso, clérigos como Oscar Maradiaga têm como alvo o que percebem como “causas estruturais da pobreza”.

Porém, ao identificar essas causas, os ataques do cardeal contra a liberdade de mercado se tornam problemáticos. Embora sejam compreensíveis as preocupações sobre o relacionamento entre ricos e pobres, sua fé nas intervenções positivas do estado é que são “enganosa”. Ironicamente, o “livre mercado” denunciado com tanto empenho por Maradiaga é produto de profunda e contínua coerção estatal, numa escala pouco reconhecida. Devemos, portanto, distinguir entre dois empregos da expressão “livre mercado”, para que não caiamos na armadilha que vitimou Maradiaga – a armadilha de se opor ao libertarianismo em princípio sem compreender de fato o sistema que ele prescreve.

Os mercados livres não precisam ser a encarnação da dominação corporativa mundial que testemunhamos atualmente. Para a tradição anarquista individualista, de fortes raízes nos Estados Unidos, o livre mercado era simplesmente a troca voluntária entre indivíduos soberanos, com direitos e liberdades iguais. Se aplicado de forma consistente, esse sistema levaria à distribuição da riqueza e das propriedades de forma mais igualitária, como alegavam os anarquistas, o que efetivamente acabaria com a exploração dos trabalhadores pobres.

Muitos defensores libertários atuais do livre mercado ainda incorporam essa tradição, argumentando que o libertarianismo não pode ser uma defesa do capitalismo corporativo ou de algum outro eufemismo retórico para descrevê-lo. Para nós, o livre mercado é um sistema em que os indivíduos podem fazer o que quiserem dentro das fronteiras estabelecidas pela igual liberdade dos outros – isto é, todos os indivíduos estão em pé de igualdade enquanto agentes que podem abrir seus próprios negócios, se apropriar de bens ou vender seu trabalho e seus produtos.

Sem os subsídios sistemáticos às grandes empresas, a profusão de novas oportunidades para a independência individual e o auto-emprego significariam uma mudança drástica no poder de barganha dos trabalhadores. As grandes corporações não teriam mais a prerrogativa de oferecer baixos salários para “pegar ou largar”, porque os indivíduos poderiam escolher sem tantas consequências negativas “largar”. Com os monopólios à terra garantidos pelo governo desintegrados, com a abolição das barreiras regulatórias e de licenciamento, com a emissão livre de moedas alternativas concorrentes, nenhuma empresa poderia crescer ou se tornar mais influente sem o serviço adequado a seus consumidores.

É isso que muitos libertários querem dizer quando falam sobre o livre mercado. Não somos apaixonados pelo poder corporativo e pela realidade do capitalismo global como supõem o cardeal Maradiaga ou aqueles da esquerda políticas – muitos de nós são muito mais críticos do sistema econômico vigente que qualquer pessoa na esquerda progressista mainstream. Se de fato houver algum problema nas narrativas libertárias contemporâneas, ele se encontra em sua defesa inconsistente dos princípios de livre mercado, não em sua devoção “férrea” e “radical” a elas.

Há poucas dúvidas de que o cardeal Maradiaga seja bem intencionado e que suas preocupações a respeito da desigualdade de renda e sua compaixão pelos necessitados sejam genuínas. Porém, a oposição libertária à agressão em todas as suas formas – inclusive a ações estatais “legítimas” – não é contrária a essas preocupações.

A pobreza e a exploração sistêmicas dependem da agressão. Os católicos devem ter cuidado com a caracterização de Maradiaga do libertarianismo como apologia à ganância e à destituição econômica. Se fosse isso, a maioria dos libertários que eu conheço o oporiam também.

Daniel S. D'Amato é advogado e associado sênior do Centro por uma Sociedade Sem Estado (c4ss.org)



Por: David S. D'Amato
Publicação: http://www.jornaldiadia.com.br/news/noticia.php?Id=30078#.U69X1i2g1Js

Partido de Quadros e Partido de Massas de Edward Black

Partido de Quadros e Partido de Massas de Sant King Edward Monthy Blacky dos Ingratos




O Segredo Anarco Monarquista


O Segredo Anarco Monarquista

O Segredo Anarco Monarquista é que o Príncipe Russo Pietro Kropotikin rifou a Rússia para uma Experiência Anarco Monarquista e perdeu o Poder desta Revolução Russa para o avanço Bolchevique (Protestantes Vermelhos).

Eles desejaram juntar o Capital ao Poder Publico e a Rússia foi o Território dado para realização desta experiência Politica Histórica dos Anarquistas que perderam o controle da revolução idealizada para o avanço de radicais vermelhos do Poder Publico que viriam transformar um Ditador em um "Único Patrão" de toda a Rússia.

O resultado de misturar Capital ao Poder Publico foi as Ditaduras Populistas.

Você Rússia é meu Ursinho Blau Blau de brinquedo, minha experiência em Ciências Sociais entre Sócios das Listas com quem Capita as Listas, entre Socialistas e Capitalistas na Historias Realista.

Nesta Santa Ceia eu como mesmo, falo elado mesmo, digo tudo junto como os Alemães fazem e falo comomesmo, e falando elado eu digo "comunismo".


Prenderam o Lorde Rafael da Escócia no Brasil durante Manifestação contra a COPA da FIFA



Prenderam o Lorde Rafael da Escócia

Prenderam o Lorde Rafael da Escócia no Brasil durante Manifestação contra a COPA da Mafiosa FIFA no Brasil.

A Turma de "Edward Black" estão chegando e o Sistema de Inteligência do Brasil não é capaz de reconhecer Espíritos Ingleses, porque sera ?! Sera o dito popular que Português é Burro ?!!!

A Confraria Portuguesa Golpista fala de Capitanias Hereditárias Portuguesas, sendo a Catedral da SE pivô da Cidade em nome do Laranja Internacional Paulo, uma Catedral da Inglesa no Brasil, o viaduto do Chá eram as terras inglesas de plantação de chá, a Estação da Luz, o Palácio da Industria Têxtil eram todos em terrenos na Inglaterra ou seja em São Paulo todo o Centro eram terras de Inglês, onde nunca existiu aqui em São Paulo tais Capitanias Hereditárias Portuguesas.

Se souberem decodificar pelo menos o clã do MAP sabendo assim ler, entenderiam antes de tudo que a Guiana Inglesa até a Ilha de Malvinas se passar um traço é o famoso Tratado de Tordesilhas uma verdadeira Capitania Inglesa.

Rafael é um poliglota que fala cinco idiomas, já servil três exércitos de nações diferentes, passou 15 dias junto as FARC e foi recusado pelo Exercito Russo que reconheceu o Lorde Anarquista se infiltrando dentro de Exércitos das Nações por todo o Mundo.

O Problema daqueles que reconhecem a carne e seus desentendes é a falta de Inteligencia para reconhecer os Espíritos Monarquistas pelo Mundo, que organizam Grandes Levantes Populares pela volta do REI ao Poder no Mundo Anárquico.

Anarco Monarquismo no Brasil

Anarco Monarquismo no Brasil


O Anaco Monarquismo no Brasil reivindica a Guerra Civil Brasileira em Canudos, uma região Autónoma no Brasil que foi Auto Gerida e Governada por um Religioso Monarquista conhecido pelo nome de "Antônio Conselheiro".

A Região Autónoma de Canudos foi destruída pelas Tropas Militares Republicanas, regidas por Ricos Fazendeiros do Clã do Brasil.

Deixamos postado este Filme para os interessados na Historia Anarco Monarquista no Brasil.

A Liga Anarco Monarquica Russa


O que é Partido Anarco Monarquista ?!


Quem não conhece a Anarco Monarquia desconhece o processo revolucionario Russo. Os Anarquistas membros da Liga do Príncipe Pietro Kropotkin se lançaram em toda a Rússia a construir os "Sovietes Livres" como estrutura de Poder Popular qual substituirá o poder da burguesia que na Rússia ainda estava se consolidando. 
Salvador Dalli o Anarco Monarquista mais conhecido, declarou: A Anarco Monarquia é um sistema onde o Poder Central esta diminuído e centralizado somente em um REI dando total Liberdade e maior liberdade as bases politicas da Sociedade. Salvador Dali esta falando dos Sovietes na Rússia do Príncipe Pietro Kropotikin. 
Salvador Dalli é um entre muitos outros Anarco Monarquistas famosos qual se encontra em uma boa pesquisa na internet.
Em Resumo a Anarco Monarquia defende um programa politico de "conselhos populares (Sovietes)", onde o príncipe seria o representante da Federação de Conselhos Populares do Estado Anarco Monarquista, em Resumo o príncipe seria o representante da Republica Federativa Soviética.


Nota importante: 
1º O termo Soviete Livre é adotado depois, frente o controle destes pelo Partido Comunista.
2º O termo Federação substitui o termo Estado, já que para o Anarquismo Federação é o modulo Democrático Direto e Libertário.
3º Como observação é importante entender que tudo isto aconteceu na Rússia porque a Monarquia não tinha uma Base Social e Pietro Kropotkin tentou construir uma base social comunal para o Anarco Monarquismo Russo.

sábado, 14 de junho de 2014

Os Muito Loucos: Nazistas, Militontos e Sem Noção.




Os Nazistas:

Os Loucos vem aqui em Terra de Índio defender o Germanismo, e vão todxs sentar na Mandioca para entender que aqui já perderam.
Aqui é um Território dos filhos de Guaia com sua linda pele marrom, onde o hemisfério espiritual é indígena, onde a maior população é indígena.

Os Militontos:

Os outros loucos são da consciência politica periférica que acha que trabalhamos para eles, sem entender que trabalhamos para interesses econômicos e quem trabalha para interesses econômicos trabalha para a Inglaterra. Mesmo que seja lutar por um capital mais humanizado.

Os Sem Noção:

Porem os mais loucos são aqueles sem discernimento de nada, vivendo da ignorância total, da alienação televisiva, que se quer consegue perceber o outro e por isto não entende o diferente e os grupos diferentes que existem por aqui.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Ponto positivo da Dilma perante 10 pontos negativos.


Ponto positivo da Dilma perante 10 pontos negativos.

A Dilma ganhou um ponto positivo perante 10 pontos negativos para com os Anarquistas.
Criou o decreto de Conselhos Populares (Sovietes).
Devemos verificar se serão livres e participativos.
Devemos verificar se servira como organismo popular.
E devemos deslegitimar o Congresso pelos Conselhos Populares.
Criar a Republica Soviética (Conselhista) Brasileira.
Descentralizar, democratizar, horizontalizar e federalizar o Poder Publico.
A Republica Federativa Conselhista é o Projeto Politico da Anarco Monarquia.
Porem a Anarco Monarquia poem fim a todo os trés poderes, dando poder ao REI, um único funcionário publico, com tarefas como todo outro funcionário publico e no lugar de muitos outros funcionários públicos.
E o REI legitima os Conselhos Populares como Poder Popular.


"Pelo fim da classe politica"

terça-feira, 3 de junho de 2014

Só ED é REI da Inglaterra

Só o ED é o REI da Inglaterra

"Bandeira do Senhor dos Caminhos"

Para a Inglaterra o que interessa é o desenvolvimento econômico mundial.

É contrario aos interesses da Inglaterra países corruptos que roubam os recursos do desenvolvimento econômico, para gerar mansões de privilegiados, enquanto o povo vive da miséria politica econômica.


sexta-feira, 16 de maio de 2014

A inglaterra e o seu projeto Secreto Chamado Brasil


A Inglaterra
e o seu projeto Secreto Chamado Brasil

Só não sabe ler um MAP, quem não entendeu ainda que o Mapa é um formato Politico e uma forma de fazer Politica ! "

Por uma ampla Geografia Anarquista
de Eduardo Galeando


"De Moicano Punk e em Pé de Guerra na Cabeça, cantaremos 03 X para São Pedro"
MAP (Movimento Anarco Punk)


A vida começou na Patagônia Rebelde e caminhou pelo Mundo até a Africa.
Assista este ótimo filme Anarquista: 

"Desconstruir o fundamentalismo criacionista germânico evolucionista"


O Corpo docente da Educação.
Ótimo video sobre:
Educação, Liberdade e Anarquismo:
https://www.youtube.com/watch?v=-t60Gc00Bt8

Hino da Internacional Socialista:
"Nossas balas e doces são para os nossos generais"



quinta-feira, 8 de maio de 2014

A Mentira Interna na Inglaterra (Reino Unido)

A Mentira Interna na Inglaterra
(Reino Unido)



A muito tempo os Corinthions Ingleses disseram somar com o Reino Unido e o simbolo da Cruz de São Jorge ou ainda "SOMA" Jorginiana  foi mesclada com a Cruz "SOMA" de Santo André e mais adiante com a Cruz "SOMA" de São Patrício resultando em um dos símbolos mais antigos do Mundo.
Que coincidência não acham ?! Mais não é, o fato é que os Arquitetos da Maçonaria Ideológica Católica Cristã Inglesa, quiseram esconder um Deus muito mais antigo do povo, destruturando o simbolo em mentiras regionais, simbolo este hoje presente na Bandeira Inglesa, para esconder a verdade, por trás de uma ideologia nacionalista mentirosa.
O simbolo do Reino Unido é conhecido mundialmente por culturas diferentes e entre budistas é conhecido como Dharma ou ainda como a Estrela de Ishtar, porem existem pessoas querendo desconversar que dizem que não são os mesmos símbolos um ao outro e que são diferentes, o pior é que estas pessoas querem que nós acreditemos serem símbolos diferentes, sem se dar conto de quem nos somos nesta leitura e descrição geográfica do Senhor nosso Deus.

A muito tempo um Deus que nos o chamamos "Senhor dos Caminhos", qual chamamos assim pois ele não fez a importância de querer nos dizer o seu nome, porem nos disse assim: - Caminhe pelo Mundo e toda a terra que pisastes eu darei este a seu domínio e pose.
Este Deus foi a base das Escolas Imperiais da Geografia e da Historia, escolas estas obrigatórias a todo Imperador, REI ou Governante do Mundo que tinha que conhecer sobre o assunto. Estes conhecimentos são também a base dos símbolos da Geografia como o Esquadro e Compasso da Maçonaria.

Pensamos que este segredo proferido da palavra do Senhor dos Caminhos seria um motivo destes quererem somente eles as propriedades das terras do Mundo ?!

Pois é, todo segredo tem um motivo para existir e seja qual for o motivo, este revela algo escondido e secreto para os leigos.

Outra pergunta que não quer calar é se REI é o prefixo da abreviação de Radical ED da Inglesa e depois de Henrique Radical ED da Inglaterra, porque existem Reis com nomes que não são ED ?
Pensamos que ai existe um golpe histórico contra os Monarcas ED, e nossa investigação segue este caminho de analise, porque aqui onde estamos estão Deus Antigos estão se apresentando como belas Ninfas e os Patheonicos como Saturno, o que nos indica dias muito mais exigentes para se viver sem a alienação industrial da dominação protestante.


Fontes dos Símbolos:

domingo, 9 de março de 2014

Uma Escoria se apoderou da Santa Igreja Catolica

Uma Escoria se apoderou da 
A Santa Igreja Católica



Uma escoria se apoderou de minha Santa Igreja Católica, um lixo germânico com suas ideologias nazistas e padres que querem se sentar em tronos como se "eu" eles fossem, o o teu único rei.
*Frase de King Edward sobre as tentativas de Golpe de Estado qual planejava o clero contra a Monarquia Inglesa.

Fizemos um Movimento Mundial para afastar o Papa Nazista da Santa Igreja Católica e indicar um Franciscano no seu lugar, somos uma minoria monarquista que faz muito barulho, leva gente as ruas e cria opinião publica, eles são um lixo nazista que fazem de Roma e da Santa Igreja Católica uma Indústria Bélica, suas frases de justificativas de seus atos pecaminosos como entre tantas a sua pratica suja de pedofilia é um  ultraje a Divindade do REI como espírito encarnado e existente no mundo.
Em São Paulo como nas Metrópoles do Mundo eles fingem que o REI não existe, que bandeira não é algo existente simplesmente por existir um REI, que dinheiro não é algo existente por existir um REI, eles fazem de tudo para dizer a todos que o REI não existe, nem em São Paulo e nem nas Capitais dos Estado e nas grandes metrópoles mundiais, para assim se esnobarem e se fartarem pensando que são eles o REI, com direitos que não tem eles, e subjugando homens e mulheres livres como sendo estes os seus escravos assalariados.
Um conservador dos nossos diria: - Esta na hora da Alemanha morrer em campos como fez com os Judeus. Porem nos dizemos, esta na hora de existir uma única autoridade por estados e dar total poder para a base da pirâmide social, um único REI por estados e conselhos populares livre participativos em todos os bairros do mundo, assim a justiça começara localmente.
Esta na hora de exterminar a classe patronal, exterminar a classe política, exterminar os padres que impõem aos outros uma falsa religião criada por eles para oprimir e cegar o povo da existência de um REI que os ama e que esta com eles de baixo do sol.

Nos Anarco Monarquistas somos Anti Nazistas, principalmente Anti Nazistas infiltrados dentro de nossa Santa Igreja Católica.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

João Camossa Anarco Monarquista Português

Imagem do arquivo: Anarquismo Republicano
 
João Camossa (III) - 15/12/1925-16/10/2007
 
VOTO N.º 117/X DE PESAR PELO FALECIMENTO DO ADVOGADO JOÃO CAMOSSA, FUNDADOR DO PARTIDO POPULAR MONÁRQUICO (PPM) Legislatura: X Sessão Legislativa: 3
Assunto: Voto de Pesar pelo falecimento do advogado João Camossa, fundador do Partido Popular Monárquico (PPM)
Tipo de Voto: Voto de pesar   [DAR II série B Nº.10/X/3 2007.10.20 (pág. 3)] Debate Aprovado por unanimidade.
 [DAR I série Nº.11/X/3 2007.10.19 (pág. 36)]
A Favor: PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PEV
A morte do Dr. João Camossa constituiu uma grande perda para todos nós. Homem de um só parecer e de uma só fé, lutou e sempre pugnou pelos ideais da justiça social e pela democracia.
Monárquico convicto, revolucionário e activista no movimento Anarco-Sindicalista que se opôs veementemente ao Estado Novo, foi, por múltiplas vezes, vítima das sevícias e prisões da polícia política, que o colocaram na frente dos diversos movimentos que se opunham então ao sistema salazarista, nomeadamente quando integrou o «Movimento de Beja», de cujos elementos foi advogado, tendo passado rapidamente, durante a audiência, de defensor a preso, por ordem do juiz. Personalidade complexa com Tendências Anarquizantes que ele próprio paradoxalmente ia desenvolvendo no regime salazarista, foi-se deixando empurrar para o isolamento, não se conseguindo estruturar para um grupo actuante. Todavia, foi co-fundador da «Convergência Monárquica» que reunia diversos movimentos políticos de inspiração monárquica, em oposição frontal à tradicional e conservadora «Causa Monárquica». Em 1974 Camossa funda o Partido Popular Monárquico, ao lado de Barrilaro Ruas, Rolão Preto e Ribeiro Telles. Foi Deputado na Assembleia Municipal de Lisboa, durante o período da Aliança Democrática. Combateu sempre pelos ideais em que acreditava, em nome da liberdade, conquistando o respeito e simpatia de todos os que com ele privaram. Ao longo da vida João Camossa colaborou por diversas vezes em jornais e revistas sobre temas políticos, históricos e culturais. A Assembleia da República expressa à família e ao Partido Popular Monárquico sentidas condolências. 
 
Testemunhos:
 
“…este verdadeiro erudito doutor com uma impressionante história e currículo de activismo político, sempre foi presença incómoda.…”
“…Radical, denominava-se de monárquico anarco-comunalista…”
“…Aquele homem de tudo sabia e de muito falava. Biografias inteiras, histórias picarescas de grandes vultos, filosofia e surpreendentemente, um espantoso conhecimento territorial do país que calcorreava a pé, por montes, vales cidades e vilas. Por vezes, tornava-se incompreensível e o seu grandioso argumentativo – a dialéctica de outros -, era susceptível de desesperar os mais pacientes…”
“…Num dia de Cimeira da AD marcada para a sede do extinto PPM – o que hoje existe é uma indigna caricatura do original -, ao deparar com a chegada do 1º ministro Balsemão e do ministro Freitas do Amaral, virou-se para os jovens e na sua inconfundível voz de trocista inveterado, sentenciou:
“Meus senhores, chegaram os caixeiros-viajantes. Podemos começar!”…”
Nuno Castelo-Branco in http://aventar.eu/2010/01/22/homenagem-a-joao-camossa/

“...Era um homem difícil de compreender, dada a sua resposta pronta e a fama de polemista que todos contradizia pelo prazer de manter viva a conversa. Deliciava-se em provocar os mais jovens, acicatando-os para um combate de selva que servia como treino para outras e mais persistentes lutas futuras, contra adversários mais irredutíveis, porque bem instalados. Queria sempre mais respostas, novos desafios e outros temas que nos mantivessem junto dele. Apresentava uma certa ideia do mundo, onde Portugal era a peça central, inamovível numa grandeza histórica bem possível de reconquistar para a normalidade dos dias em que se sucedem as gerações. Fez-nos acreditar na possibilidade do improvável e hoje, esteja onde estiver, deve saborear aquele valeu a pena!, que há uns vinte e cinco anos nos garantia como infalível meta…”
Nuno Castelo-Branco in http://estadosentido.blogs.sapo.pt/1040623.html

“…"Quando chega D. Sebastião?", perguntava um brincalhão ao telefone, pouco depois do 25 de Abril de 1974. "Daqui fala o próprio", retorquia, da sede do Partido Popular Monárquico, João Camossa. Nessa época - antes das primeiras eleições -, lia-se nas paredes: "Queremos o Camossa na Assembleia."…” Fernando Madaíl in http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=987215&page=-1
 
“…Os seus argumentos, simplicidade e emoção oratória não deixavam ninguém indiferente. Era um homem de histórias que adorava as tertúlias e a conversa inteligente. …” “…Ninguém como ele sabia tanto da “pequena história” de Portugal! E quantas vezes saíam recortes de notícias, esboços de mapas, papéis rabiscados com notas das algibeiras do seu casaco, sempre recheadas de mistérios...”

“…O João foi um dos homens mais inteligentes que conheci. Dos mais cultos. Dos mais sábios.
Não tinha, nem pela humanidade nem por si próprio, uma consideração por aí além. Abominava o doutor Oliveira Salazar e o socialismo, achava que as pessoas se deviam agrupar em pequenos núcleos, já que, nos grandes, o diálogo era impossível. A si próprio atribuía, como ideologia, o “anarco-comunalismo”, coisa mirífica onde as pessoas se deviam dar bem porque se ignorariam quanto pudessem, e onde o Estado se tornaria (quase) desnecessário. Talvez por isso era monárquico, concebida a monarquia como um sistema em que o chefe era próximo porque longínquo, doce, estimado, não estava sujeito às discussões dos fabricantes delas e só aparecia quando era indispensável, na certeza de que o ideal era que não precisasse de aparecer.
 
O João leu coisas que ninguém mais leu, sabia coisas que a mais ninguém era dado saber, pensava coisas que ninguém mais pensava.
Por baixo das anedotas que a seu respeito se contavam, talvez por ele incentivadas, escondia-se um ser pensante, quase genial, que raciocinava a galope e chegava a conclusões que causavam estranheza, inveja, até repulsa à chã farronca do comum dos mortais.….”
“…Os seus escritos, que transportava em bolsos imensos, quase a arrastar pelo chão, a contestação de Bernstein e Marx, as críticas ao senhor Soares (Mário), como ele lhe chamava, as suas teses sobre a nacionalidade, os descobrimentos, o miguelismo, sei lá, tudo deve estar perdido. Deve-lhe ter caído dos tais bolsos, já rotos, vítimas da usura e do desleixo.
Há Homens que muito poderiam ter dado, ou deixado, ao seu semelhante. Assim não aconteceu com João Carlos Camossa de Saldanha, não porque não tivesse produzido, e muito, mas porque nunca teve intenção de fazer disso honra...”
António Borges de Carvalho ihttp://irritado.blogs.sapo.pt/74027.html

João Camossa (I) - 15/12/1925-16/10/2007

http://2.bp.blogspot.com/
_NQHnWbXYAQQ/
Stg62RSGk9I/AAAAAAAAAtw/
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Biografia
João Carlos Camossa de Saldanha "nasceu" monárquico. O seu pai, o capitão-mar-e-guerra Augusto Saldanha, foi um dos resistentes ao 5 de Outubro de 1910, o que lhe valeu a prisão e muitos dissabores na carreira militar e na vida familiar.
Foi membro do grupo fundador do Centro Nacional de Cultura – excelente e legal pretexto para o activismo e formação política -, participou no grupo de Gonçalo Ribeiro Telles, Francisco Sousa Tavares, Rodrigo Sousa Félix e Fernando Amado, marcando aquele vital momento de ruptura com os resquícios de uma Causa Monárquica que vivia na expectativa do final cumprimento de longínquas promessas do regime vigente.
Esteve envolvido na formação, nos anos 50, do anti-salazarista Movimento Monárquico Popular (com a Liga Popular Monárquica e a Renovação Portuguesa daria origem à Convergência Monárquica, que passou a chamar-se PPM após o 25 de Abril),
Durante décadas foi conhecido activista opositor à 2ª República, tendo participado activamente em episódios como a Revolta da Sé (1959) e o Golpe de Beja (1961), o que lhe valeu a estadia no conhecido Aljube. Durante o julgamento dos implicados no Golpe de Beja, foi contra a estratégia dos outros advogados da defesa que procuravam argumentar com a formalidade dos princípios democráticos da Constituição de 1933. Pelo contrário e para estupor do Tribunal, o monárquico assumiu frontalmente a ruptura contra o ordenamento constitucional republicano e corporativo, tendo passado rapidamente, durante a audiência, de defensor a preso, por ordem do juiz.
Monárquico convicto, revolucionário e activista no movimento anarco-sindicalista que se opôs veementemente ao Estado Novo, foi, por múltiplas vezes, vítima das sevícias e prisões da polícia política, que o colocaram na frente dos diversos movimentos que se opunham então ao sistema salazarista, nomeadamente quando integrou o «Movimento de Beja».
Em 1974 Camossa funda o Partido Popular Monárquico, ao lado de Barrilaro Ruas, Rolão Preto e Ribeiro Telles. O anarco-comunalista João Camossa representava a corrente libertária do partido, para quem o rei deveria ser o último vestígio do Estado.
Foi representante do PPM na Assembleia Municipal de Lisboa e pertenceu aos serviços de apoio jurídico na Assembleia da República, durante o período da Aliança Democrática.
Colaborou por diversas vezes em jornais e revistas sobre temas políticos, históricos e culturais.
 

Links sobre o João Anarco Monarquista:

http://resistenciapopularrealista.blogspot.com.br/2011_10_01_archive.html 
http://irritado.blogs.sapo.pt/74027.html
http://arepublicano.blogspot.com.br/2007/10/joo-camossa-1926-2007-joo-carlos.html
http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=987215
http://realbeiralitoral.blogspot.com.br/2011/10/joao-camossa-i-15121925-16102007.htmlhttp://stellium.bloguepessoal.com/r4587/BIOGRAFIAS/?nextyear=1&month=09&year=2000https://www.google.com.br/search?q=Jo%C3%A3o+Carlos+Camossa+do+Saldanha+anarco+monarquista&newwindow=1&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=ayr4Us_GB9SMkAfLy4GwDA&ved=0CG4QsAQ&biw=1093&bih=551

O Anarco Monarquismo e Anarco Catolicismo de J. R. Tolkien

O Anarco Monarquismo e Anarco Catolicismo de J. R. Tolkien



Como o catolicismo de Tolkien influenciou sua obra? 

Mas muitos fãs de Tolkien ficaram de queixo caído ao saber que ele, um professor de Oxford e amante de cachimbo, era um devoto e fiel católico. Como isso influenciou a sua obra?
Tolkien – um homem de piedosa e forte fé e educação católica – impregnou sua obra literária com a transcendência de sua fé cristã. Desconhecendo os mecanismos alegóricos (ainda que alguns especialistas em seu trabalho declarem o contrário), representou as verdades eternas que sustentam uma boa compreensão do catolicismo (beleza, virtudes, ordem moral, a eterna batalha entre o bem e o mal) em sua obra, de forma que a universalidade destas verdades é mais do que evidente. No caso de “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”, mundos fantásticos e criaturas proporcionam um contexto no qual os elementos da ontologia cristã podem ser desenvolvidos fora do marco usual, o que reflete sua transcendência, bem como chegar a um público que de outra maneira não encontraria tais verdades.

O romance “O Hobbit” – e sua continuação “O Senhor dos Anéis” – são obras que já passaram para a história da literatura fantástica com nome próprio. Mas poucos dos seus fanáticos leitores sabem que o autor, John Ronald Reuel Tolkien, era um católico convicto.

Hoje internacionalmente famoso como um dos autores mais populares de todos os tempos, J. R. R. Tolkien imaginou, em um primeiro momento, os hobbits – criaturas rurais e pitorescas que habitam buracos subterrâneos muito confortáveis – enquanto corrigia provas dos seus alunos durante o verão em sua escura sala do campus. Ele considerava que o entediante trabalho acadêmico era um horror e pegou esse emprego somente porque precisava de dinheiro para manter sua família. Sua visão repentina de um hobbit que ele desenhou na margem de uma prova se tornou um conto de aventuras que foi publicado como “O Hobbit”.

O romance conta a viagem de Bilbo Bolseiro que, com reticência, abandona sua cômoda vida doméstica para unir-se a um mago chamado Gandalf e a um grupo de anões em busca da Montanha Solitária – eles lutam para recuperá-la das garras do terrível dragão Smaug. Durante o romance, Bilbo vai crescendo, não de forma física, mas espiritualmente. Muitas vezes desajeitado, mas sempre com bom coração, Bilbo briga com trolls, trasgos e aranhas gigantes. Em um momento crucial, nos profundos túneis abaixo das Montanhas Nubladas, Bilbo se envolve numa luta contra Gollum, uma batalha de enigmas, da qual não somente sobrevive, mas também encontra o anel de ouro que depois tem um papel central em sua famosa sequela. Assim, antes de voltar para a sua casa da Comarca, Bilbo se torna um herói com um forte propósito moral, com um histórico de conquistas virtuosas, um tesouro e o agradecimento das pessoas que vivem nas terras que ele ajuda a salvar.

A publicação da história de Bilbo encantou uma geração de leitores e inspirou Tolkien a começar sua mais ambiciosa obra, cuja elaboração durou muitos anos e produziu um mito colossal: “O Senhor dos Anéis”. O romance, publicado originalmente em três partes, deu-lhe um nome em seu mundo tranquilo da filologia e, como aconteceu com Bilbo, isso lhe trouxe riqueza e renome no final dos seus dias. O aplauso do público surpreendeu e gratificou Tolkien. A recepção apaixonada de “O Hobbit” e de “O Senhor dos Anéis” elevou seu trabalho, que ele sempre considerou um hobby um tanto extravagante, a um nível ao qual poucos romances fantásticos puderam chegar.

Estes fatos relacionados a Tolkien são mundialmente conhecidos. O que não se sabe é que esta ficção, de grande atrativo, está impregnada da fé católica do autor. A surpresa vem de que a palavra “católico” não aparece nas receitas da Terra Média, onde uma religião institucional não existe. No entanto, como testemunhas da visão de mundo do autor, estes romances expressam a imaginação católica de Tolkien. O espírito dos romances, primeiro de forma implícita e depois sob a sua direção artística sutil, está baseado em sua identidade e em sua maneira de entender as verdades metafísicas.

Tolkien não era católico por convenção ou simplesmente por cultura: a conversão da sua mãe supôs uma ruptura familiar em uma época da Inglaterra em que o catolicismo era frequentemente sinônimo de marginalização social.

A mãe de Tolkien, Mabel, se converteu ao catolicismo e, por isso, sua família cortou relações com ela. Seu marido, o pai de Tolkien, havia morrido de febre reumática na África do Sul, onde o escritor nasceu, antes de ter podido se reunir com ela e com seus dois filhos que estavam na Inglaterra visitando a família. Mabel e seus filhos se viram reduzidos à pobreza pelo fato de sua família protestante ter cortado relações com eles, mas ela suportou todos os desafios da sua maternidade com santa dedicação.

Sobrecarregada de trabalho e isolada devido à sua fé católica, ela morreu pouco depois da Primeira Comunhão de Tolkien, mas não antes de confiar a tutela dos seus filhos a um sacerdote amigo do Oratório de Birmingham, o Pe. Francis Morgan, que deu continuidade à instrução das crianças na fé (participavam da Missa com ele diariamente antes de ir ao colégio, por exemplo). Tolkien escreveu mais tarde sobre sua mãe: “Minha própria mãe foi, sem dúvida, uma mártir. Nem todos recebem de Deus o dom de ter uma mãe que sacrificou a si mesma trabalhando para que Hilary e eu mantivéssemos a fé”.

Já adolescente, enamorou-se de Edith, uma mulher protestante mais velha que ele, mas, a pedido do Pe. Morgan, a quem era muito leal, prometeu não ter nenhum contato com ela até cumprir 21 anos. No dia do seu aniversário, escreveu a Edith, pedindo-a em casamento. Algum tempo antes de receber esta carta, Edith ficou noiva de outro homem, mas seu amor a Tolkien se reavivou e ela rompeu o noivado para estar com o pretendente que a havia conquistado inicialmente. Em pouco tempo, Tolkien se casou com ela (que se converteu o catolicismo para se casar com ele), tiveram 4 filhos e estiveram unidos até o final dos seus dias. Seu romance está refletido na história de Beren e Lúthien, dois grandes personagens da Terra Média cujos nomes aparecem gravados em suas lápides em Wolvercote, Oxford.

Depois do seu casamento, sendo ainda jovem, Tolkien lutou e sofreu as penúrias das trincheiras do Somme, experimentando em primeira pessoa o pesadelo existencial que transformou profundamente a fé vitoriana na civilização ocidental. Sobreviveu a “todos, menos a um” dos seus amigos mais próximos, que serviram com ele – incluindo seus colegas do clube “TCBS”, abreviatura do “Clube de Chá e Sociedade Barroviana”, que, de alguma maneira, prefigurou o famoso círculo literário conhecido como Inklings, e a guerra o comoveu profundamente. Foi sua fé católica que o sustentou nesse tempo de angústia física e emocional. Ferido durante a carnificina sem sentido das trincheiras, voltou à Inglaterra, onde Edith o esperava, e retomou sua brilhante carreira universitária, centrada no estudo da língua e da mitologia – seus temas por excelência, a partir dos quais surgiu a lenda. Foi durante esta época que Tolkien, que ia à Missa diariamente, escreveu grande parte da sua ficção, incluindo “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”.

Ainda que Tolkien nunca tenha tido a intenção de fazer de “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis” uma alegoria da sua fé (como fizeram outros – por exemplo, seu amigo C. S. Lewis), inevitavelmente sua fé e suas crenças se refletem no emaranhado moral do seu universo fantástico.

Surge a pergunta: de que maneira o catolicismo de Tolkien influenciou sua obra? Alguns céticos poderiam questionar a premissa de que está por trás da pergunta. Depois de tudo, diriam, a fé de Tolkien (muito importante em sua vida pessoal) não teve um impacto direto em sua famosa obra. “Desagrada-me cordialmente a alegoria em todas as suas afirmações – escreveu ele na introdução à 2ª edição de ‘O Senhor dos Anéis’ – e sempre foi assim, desde que me tornei velho e precavido como para detectar sua presença”.

Admitindo uma reconvenção imediata, os céticos deveriam admitir que sua fé não requer uma representação alegórica no romance. Os incrédulos poderiam argumentar que o seu catolicismo é, quando muito, incidental na Terra Média, um contexto pré-cristão predominantemente influenciado pelo mito nórdico e outras fontes pagãs. Tolkien responde a estes céticos com suas próprias palavras. Antes que “O Senhor dos Anéis” fosse publicado, escreveu uma carta ao seu amigo, o sacerdote Robert Murray, na qual lhe dizia: “'O Senhor dos Anéis' é, certamente, uma obra fundamentalmente religiosa e católica, no começo inconscientemente, mas muito conscientemente em sua revisão. Esta é a razão pela qual não coloquei ou tirei praticamente todas as referências ao que pudesse parecer ‘religião’, cultos e práticas nesse mundo imaginário – para que o elemento religioso fosse absorvido na história e no simbolismo”.

Destacados católicos que ainda vivem escreveram sobre a religiosidade de Tolkien em sua obra, incluindo Stratford Caldecott, Joseph Pearce, Bradley Birzer, Peter Kreeft, Carol Abromaitis, David Mills e Richard Purtill. Sem dúvida, como afirmaram numerosos especialistas, Tolkien participou do renascimento católico na literatura inglesa, unindo-se a G.K. Chesterton, Hilaire Belloc, Evelyn Waugh, Graham Greene, Gerard Manley Hopkins, W.H. Auden e outras luzes da fé. Às vezes separados por décadas e quilômetros, em uma continuidade espiritual consciente ou inconsciente, eles utilizaram as palavras para fazer uma defesa polivalente do que consideravam ser a beleza, a bondade e a verdade, contra uma crescente cultura desumana e desarraigada.

No entanto, Tolkien não foi um pregador. Ao contrário do seu grande amigo C. S. Lewis – que se converteu ao cristianismo em parte porque Tolkien o convenceu de que a Bíblia era o único e verdadeiro mito –, ele desprezou a alegoria. Dizia que esta não aparecia em nenhum lugar de “O Senhor dos Anéis”.

Liderando os antes mencionados Inklings, Tolkien e Lewis compartilhavam o amor pela mitologia. Ao longo da sua amizade, muitas vezes enquanto bebiam em um pub de Oxford chamado “The Eagle and Child” (então conhecido como “The Bird and Baby”), os dois professores conversavam sobre as obras que estavam escrevendo – livros que depois transformariam o mundo. Mas sua amizade não evitava que Tolkien criticasse o que ele chamava de “casa das feras mitológicas” das “Crônicas de Nárnia”, a famosa série de romances cristãos alegóricos (Lewis dizia que eram meramente análogos, mas isso era considerado irrelevante, segundo a opinião de Tolkien, baseada nos seus padrões literários).

Os críticos tentaram interpretar a experiência de Tolkien nas duas Guerras Mundiais em suas obras, especialmente em “O Senhor dos Anéis”. Por exemplo (e para consternação do próprio Tolkien), muitos leitores consideravam que o Anel Único de Sauron (o artefato maléfico que Bilbo toma de Gollum em “O Hobbit” e que entrega ao seu sobrinho Frodo Bolseiro, confiando-lhe a sua destruição no Monte do Destino, cravado nas profundezas escuras de Mordor – o mesmo lugar em que o próprio Anel foi forjado) representava as armas de destruição massiva, como a bomba atômica.

Sem dúvida, Tolkien estava descrente com relação às noções modernas de progresso, não gostava das mudanças que se dirigiam à violência mecanizada, aos terrenos baldios criados pela industrialização, que havia destruído sua ordem natural. Sua declarada política filosófica de anarco-monarquismo e sua disposição ao que ele chamava de “distribuição agrária” são alternativas radicais para a modernidade de hoje em dia. Ainda assim, ele rejeitou qualquer interpretação alegórica de seu romance.

“Folha de Niggle”, uma interpretação fascinante do purgatório, é a obra mais alegórica de toda a sua ficção. No entanto, é incontestável que as convicções espirituais de Tolkien estão presentes em seus livros. Os leitores, incluindo os católicos estudantes, vinculam aspectos concretos dos seus romances ao catolicismo. Entre os sinais mais evidentes, se não referências alegóricas, mencionados frequentemente como símbolos da sua fé em “O Senhor dos Anéis”, destacam-se:

- O Anel único como a Cruz e Frodo como representação de Cristo;

- A ressurreição em Gandalf o Branco e em Aragorn, que volta como rei;

- Também a Eucaristia, nas lembas curativas ou pão dos elfos.

Em sua carta ao Pe. Murray, Tolkien diz do seu romance: “Penso saber exatamente o que quer dizer como a ordem da Graça e, certamente, nas referências a Nossa Senhora, na qual se baseia minha pequena e própria percepção da beleza unida à majestade e à simplicidade”.

Ele também afirmou muitas vezes que seu romance era mítico, e não um credo. Isso não quer dizer que “O Senhor dos Anéis” não seja certo ou que a fé do seu autor não chegue a nós por meio de suas páginas. Muito pelo contrário, como disse Tolkien certa vez: “Ao criar um mito, praticando a 'mythopoeia', e enchendo o mundo de elfos, dragões e trasgos... um narrador de histórias está cumprindo a vontade de Deus e refletindo um fragmento da luz verdadeira”.

Fonte: Aleteia
Local: São Paulo

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